sábado, dezembro 31, 2005

19h

E a gente só tem mais algumas horas pra ser feliz em 2005.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Desses pensamentos que se tem antes de dormir

Eu podia encher uma noite inteira de palavras só pra você não ir embora.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Bem-me-quer-mal-me-quer

É que as palavras fugiram quando ele viu aquela a menina de cabelo cacheado, olhinhos pretos brilhantes, mochila nas costas, saia comprida, quase tropeçando no cadarço desamarrado do tênis. Todos os verbos silenciaram e ele só ouvia o coração batendo num ritmo desconhecido que seguia a cadência dos passinhos que vinham em sua direção. “Ela caminha, como é que pode?” Pensou em anjos e epifanias. E quanto mais a menina de cabelo cacheado, olhinhos pretos brilhantes, mochila nas costas, saia comprida, quase tropeçando no cadarço desamarrado do tênis se aproximava, mais ele doía. Porque sentia no peito a distância que se via ainda maior assim de perto e não conseguia entender como é tinha vivido incompleto, sem aquele skindum, skindum que fazia dançar o pensamento. Tomou um susto quando se deu conta de que tava parado na frente da menina de cabelo cacheado, olhinhos pretos brilhantes, mochila nas costas, saia comprida, quase tropeçando no cadarço desamarrado do tênis que tomou um susto maior ainda porque andava distraída com não-sei-o-quê, porque sempre andava distraída com não-sei-o-quê. Ele sentiu o rosto corar e as pernas tremerem, mas engoliu o medo assim a seco e perguntou num susurro: “joga comigo?” Ela sorriu bem alto um desses sorrisos que fazem cócegas, pegou a pedrinha e atirou bem no céu.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Em falta.

É que eu tenho trabalhado demais. Chego tarde e cansada e só entro na Internet pra brincar no Orkut e conversar com a menina lá. E tem isso de achar que a minha vida anda sem graça demais pra escrever qualquer coisa sobre. Mas, queria contar que tô com uma inveja filha da puta de George que tá indo pro Pearl Jam em Sampa (no Rio também, que ele é guloso). Mas, não queria ver os caras não, queria era ver a cara dos meus queridos... Inveja, inveja, inveja! Chega a doer e eu sei que é feio, mas é inevitável também. Porque era eu que ia em dezembro! Tá. Vamo mudar de assunto, porque tem notícia boa também: Amaro vem em janeiro (é Talys, é Racca, ele vem!) e deu vontade de gritar quando soube, porque já gosto tanto. E vai ter festinha com direito a abraço, porque abraço é bom e eu gosto. E ele prometeu colo e cafuné também. Aí, minha cidade vai estar cheia de gringos no comecinho do ano! Vai faltar um outro tanto de gente lá do Brasil que eu queria demais ter por perto (sim, sim, vocês sabem), mas que eu espero e que se demora, vou buscar. É, eu vou.