Nem sempre o fim das coisas é uma notícia ruim. Dessa vez, não é. Tiro uma tonelada das costas e caminho mais leve. Olho outra vez pra margem do rio e gosto do que vejo. Tudo cheio de amanhecer. Um sol inteirinho nascendo aqui dentro, junto com aquele sorriso que começa nos olhos. Eu trancada no quarto, tentando montar quebra-cabeças e chorando de angústia, acabou. Não, não existe mais. Doeu. Porque a consciência da finitude das coisas, dói. Mas também alivia, abre portas e janelas. Agora, vai.