Madrugada de sábado. Aeroporto de Salvador. Tá, eu devia saber o nome, mas. Chuva. Muita. Táxi e os olhos que não conseguem acompanhar tanta coisa nova de uma vez. Pousada em Itapuã. É, aquela da música. Mas, não passei nenhuma tarde lá, nenhuma. Sábado, Shopping Iguatemi, cartas e postais enviados. Depois, Igreja do Bonfim. Aquela das fitinhas. E teve lavagem, mesmo sem ser sexta-feira, porque aquilo era bem dizer um dilúvio. Tudo congestionado, ruas cheias d´água até chegar ao Mercado Modelo com direito à roda de capoeira (Pablo, não é tão diferente assim, mesmo). Almoço e vista para o mar. Cinza. E eu também, porque me faltava. Elevador Lacerda e a cidade vista de cima é ainda mais bonita. Parada no Aeroclube e volta pra casa. Casa? Domingo, Farol de Itapuã. Recados escritos na areia. Casa colorida onde eu queria morar. E olha que eu não queria morar em Salvador. Almoço na Barra, seguido de visita ao outro Farol. De um extremo a outro da orla. Uma viagem. Tudo é tão longe, sabe? Eu acostumada com Pina, Boa Viagem, Piedade, Candeias e Barra de Jangada. Nhé. À noite, Pelourinho e ensaio do Olodum. Ontem, o sol resolveu aparecer e quando o sol aparece, muda tudo. Mais cores e eu gosto de cores. Passeio e sorvete pelo centro. Mais Pelourinho, mais Mercado Modelo, mais Elevador Lacerda. Uma horinha naquele café porque não dava pra evitar. Ah, acho que foi isso. Assim, resumidamente, que agora tô aperfeiçoando esse talento pra resumir historionas.
Chegada em Recife às 8:40 de hoje. Mas, a verdade é que eu não tô aqui.