sexta-feira, setembro 30, 2005
quarta-feira, setembro 28, 2005
É aqui.
Hoje, a sua voz me deu sossego. Foi como chegar em casa, depois de dia cheio, tirar o sapato e me jogar na cama de olhos fechados. Ficar parada, sem mover um músculo sequer, aquietando o pensamento. Deitei no teu colo e disse: tô cansada. Porque não havia mais nada a dizer. E você cantou pra mim os seus dias. Curioso não sentir o desespero de antes, nem o medo de depois. Acho que encontrei o lugar que procurava ao seu lado. Quero sair mais não. Posso dormir aqui?
terça-feira, setembro 20, 2005
sábado, setembro 17, 2005
quarta-feira, setembro 14, 2005
E hoje eu descobri o que me assusta...
É essa suspensão da realidade que você provoca. Essa vontade de gritar, de sair correndo, de bater todas as portas. Esse formigamento. Esse desespero, destempero, desatino. Uma espécie de loucura completamente consciente, mas nem por isso sã. É só a tua voz aqui dentro, girando, girando, girando. Você vem e a minha casa não serve mais de morada, a minha realidade se torna inconsistente e o meu norte muda de direção.
Agora, me diz se não é assustadora uma coisa dessas?
Agora, me diz se não é assustadora uma coisa dessas?
quinta-feira, setembro 08, 2005
quinta-feira, setembro 01, 2005
E mesmo quando vai, ele fica
É que quando ele vai embora, deixa um... Qual é o coletivo pra vaga-lumes? Existe um coletivo pra vaga-lumes? Se existe é isso que ele deixa, bem no coração da menina. Luzinhas na escuridão. Luzinhas de todas as cores, que continuam piscando mesmo quando o menino não está mais por perto. É como se ele deixasse esse presente pra hora da ausência. E a menina sorri. Um sorriso bobo. Porque como é que ela pode pensar em coletivo-de-vaga-lumes-coloridos sem um sorriso bobo? Tem jeito não.
Purgatório
Tô jogando Amarelinha há quase quatro meses. Todo dia, todo dia, sem parar. Mas não tem jeito de chegar ao céu. Por mais que tente e queira. Eita pedrinha pra cair no lugar errado, eita pessoa que não acerta a mão...
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