1. Eu não sei lidar com as pessoas.
2. As pessoas não sabem lidar comigo.
3. Eu não sei lidar com as pessoas e as pessoas não sabem lidar comingo.
segunda-feira, abril 30, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Aí, hoje, ele falou sério comigo.
Como há tempos. Como já não lembrava mais. Perguntou dessa dor. De onde vinha e porque era assim tão grande. Eu não soube responder. Eu não tinha sequer pensado nisso. Sentia e pronto. Isso bastava. Aí, ele achou graça. Quis saber da minha alegria, por onde andava. Da força, da vida, da energia pra seguir o caminho que escolhi pra ser feliz. "Por que é isso, né? Ainda é isso que você quer? Ainda é isso que te move?" Apontando pro norte, que eu já tinha perdido de vista. Entulhando pensamentos e sentimentos desnecessários. Dia após dia, dia após dia. Incansavelmente. Ainda bem que ele percebeu a tempo e segurou a minha mão, porque meus pés tinham pressa em seguir, mesmo sem saber pra onde. Preciso desacelerar essa urgência. De verdade. Ainda não sei como.
Das despedidas.
E foi uma madrugada inteira de uma angústia tão, mas tão grande. Falando com ele, sem poder abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Porque vai ficar tudo bem. Mas demora e não é agora. Agora é tempo de morar no limbo, esperando que os dias voltem ao ritmo normal. Pensando em como é que é possível os dias voltarem ao ritmo normal. É esquisito, sabe? Isso do mundo continuar girando, das pessoas continuarem vivendo, dos dias continuarem anoitecendo, como se nada tivesse acontecido. Porque dentro da gente muda tudo, sempre muda tudo. E é preciso se re-construir sobre outros alicerces. Os dois pés bem firmes no chão e a consciência das limitações todas. E é justamente nesse momento, o mais improvável, que mais se precisa de força e fé.
(Eu não sei como a gente consegue, lindo. Mas, sei que consegue)
(Eu não sei como a gente consegue, lindo. Mas, sei que consegue)
quinta-feira, abril 26, 2007
Das descobertas
Vezenquando, os olhos dele abandonam a ternura de sempre. São como mar quebrando nas pedras. Destemidos, desafiadores. Nessas horas, eu mergulho e me afogo. Sorrindo, em dia de vento frio e chuva fina.
segunda-feira, abril 23, 2007
Noite quase dia quase noite
Eu queria me deitar contigo naquele mar de nuvem e ficar reparando o céu mudar de cor. Vermelho, laranja e amarelo. Quando chegasse o azul, a gente levantava e ia acender o dia.
quinta-feira, abril 19, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
Sábado.
Aí, a gente foi pra praia mais bonita. Aquela da casa branca com janelas vermelhas na beirinha do mar, que não existe mais. A casa, porque o mar é pra sempre. E é bonito que só. E ele queria menos barulho pra ouvir as ondas e menos luzes pra ver as estrelas. Mas, mesmo assim. Sonho de rede e labrador no terraço, caminhada no que era quase a lua, pescador disfarçado de boi-tatá, escorregão nas pedras e machucado no joelho, sorvete de nata-goiaba e café. Riso fácil e a vida como deve ser.
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