sexta-feira, abril 27, 2007

Das despedidas.

E foi uma madrugada inteira de uma angústia tão, mas tão grande. Falando com ele, sem poder abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Porque vai ficar tudo bem. Mas demora e não é agora. Agora é tempo de morar no limbo, esperando que os dias voltem ao ritmo normal. Pensando em como é que é possível os dias voltarem ao ritmo normal. É esquisito, sabe? Isso do mundo continuar girando, das pessoas continuarem vivendo, dos dias continuarem anoitecendo, como se nada tivesse acontecido. Porque dentro da gente muda tudo, sempre muda tudo. E é preciso se re-construir sobre outros alicerces. Os dois pés bem firmes no chão e a consciência das limitações todas. E é justamente nesse momento, o mais improvável, que mais se precisa de força e fé.

(Eu não sei como a gente consegue, lindo. Mas, sei que consegue)