segunda-feira, abril 24, 2006

Pra ela. Mas, bem que podia ser pra mim.

E você quase não me olhou nos olhos. Falou alto e fez piada. Era como se eu não estivesse ali, coisa de menina insegura. Assim, como eu. A diferença é que me calo e você tem todas as respostas. Mas, no final das contas, é tudo a mesma coisa, o mesmo medo ou sei lá o quê. Era tão óbvio o seu não querer. Estar e ser, ali e você. Eu amei exatamente o que ficou guardado, o que só pude adivinhar. Amei uma promessa de você. Mas, também senti pena, um aperto danado no peito, por saber que talvez, e só talvez, nunca seja.

quinta-feira, abril 06, 2006

Da menina

E ela batia portas para não enlouquecer, não gritar, nem bater em ninguém. Só que nunca havia portas suficientes.