quarta-feira, maio 30, 2007

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Afunda os pés no tapete. Branco. Olha as unhas pintadas de vermelho. Carmim. Algodão numa mão, acetona na outra. Inspira. E tosse. O reflexo no espelho acha graça até que se parte num estrondo. Nem toda acetona derramada no corpo estilhaçado é capaz de limpar a sujeira. Do mundo. Que só é azul visto assim. De longe. Bem. De longe.