quarta-feira, julho 25, 2007

Das fragilidades

Mais uma vez, sinto aquela mão gelada me apertar o peito.
E é sempre como naquele 7 de setembro, mesmo 13 anos depois.
O caminho pro consultório que não vi, a conversa deles que não ouvi.
O frio na barriga, o coração acelerado, o cheiro de hospital.
As palavras que mudam uma vida inteira.
O susto, a raiva, a impotência.
Uma tristeza tão tão tão interna, que fica impossível compartilhar.
É como se doesse lá na alma.
E penso que a gente é tão sozinho nessas horas, né?
Porque é você - e só você - que deita a cabeça no travesseiro com um medo filho da puta e reza pra que MAIS UMA VEZ fique tudo bem.
Há de.