quinta-feira, outubro 06, 2005

Da morte do pensamento

E a menina ficou ali parada, olhando a cidade refletida no rio. De cabeça pra baixo, exatamente como ela estava se sentindo. E o reflexo do que era estável se movia na água, ao sabor do mesmo vendo que brincava com seu cabelo. E quanto mais escuro ficava o céu, mais luzes se acendiam no Capibaribe. E os olhos da menina nadavam, indo e vindo no ritmo da correnteza até que todos os pensamentos morressem afogados.