terça-feira, agosto 09, 2005

E você não veio...

E por não ter vindo, me mostrou que não precisa vir, para estar. Assim, em todo lugar. O tempo todo. Desconfio que more aqui dentro. Cruzo os dedos pra que fique, descubra que sou um bom lugar. Desses em que a gente entra sem pedir licença, tira os sapatos, espalha as almofadas no chão e lê o livro preferido até pegar no sono. Mas, faço um esforço danado pra não pensar e não querer essas coisas pra nunca mais, porque você me fala sobre inconstância. E esquece que a inconstância só existe graças à constância das mudanças. Uma atrás da outra, uma atrás da outra. Numa seqüência sem fim. E, sem fim, você sabe, é pra sempre.