segunda-feira, agosto 15, 2005

Para a menina Margarida

E quando eu penso nela, penso em flores, de todas as cores, um jardim inteiro. Porque ela é Margarida. E eu bem-a-quero. Pétala sim e a outra, também. Quando penso nela, penso também em estrelas. Essas que ela guarda atrás dos olhos. Porque ela é menina-vagalume que brinca de esconde-esconde. Depois, aparece e ilumina. E me faz sorrir mesmo no meio da noite mais escura.

Quando penso nela, penso em aquarela. Em lápis de cor. Em colar de contas. Penso em areia branca. Em vento no cabelo. Em ciranda à beira-mar. Penso em pôr-do-sol cor de rosa, mesmo sabendo que ela prefere lilás. Penso em banho morno. Em pés descalços. Em brigadeiro derretendo na boca, fazendo a gente fechar os olhos e lamber os lábios. Porque pra mim ela é assim: doce.